terça-feira, 1 de junho de 2010

Biografia da semana - Coco Chanel

Seu verdadeiro nome é Grabrielle Bonheur Chanel, mais conhecida como Coco (seu pai a chamava de Coco, por causa de Cocoricóco, pois  ela tinha que acordar cedo e alimentar os galos). Nasceu em 1883 e faleceu em 1971.
Coco nunca falava sobre a sua origem, ela contou certa vez: "Nasci naquele sanatório por acaso, porque minha mãe passou mal na rua" e "Nasci durante uma viagem, num vagão de trem", arriscou em outra ocasião ( pode mentir direito já Coco!).


Coco se diferenciava por suas ideias bastante particulares sobre a moda dos anos que antecederam a Primeira Guerra Mundial. "As mulheres põem até fruteiras na cabeça. Como um cérebro pode funcionar lá embaixo?" (Carmem Miranda no ar).

Ela que tinha um verdadeiro horror aos babados, plumas e rendas que ornavam o guarda-roupa feminino. Preferia adaptar trajes masculinos e, em pouco tempo, alcançou o efeito desejado.

As frequentadoras de Royallieu, a maioria artistas, esportistas e escritoras, mal faladas na sociedade moralista passaram a procurar Coco, pedindo dicas, e muitas vezes disputavam seus famosos chapeuzinhos de palha. Até então Coco consumia boa parte do dia em caminhadas pelo campo, cochilos nos jardins e leituras leves ( curtindo a França, só na vida boa!).

Mais tarde conheceu Boy (Arthur Capel) ele viu Coco pela primeira vez numa caçada em Pau, no sudoeste da França e acabou conquistando-a. "Estou partindo com Boy Capel para Paris. Desculpe, mas eu o amo", ela escreveu no bilhete para o dono de Royallieu.

Em 1911, a modista abandonou um pequeno estúdio para abrir sua primeira loja, mais uma vez com a ajuda financeira de Boy, no número 31 da rue Cambon, paralela ao famosíssimo Faubourg Saint Honoré, a alameda parisiense das grandes grifes (ainda hoje, o costureiro Karl Lagerfeld assina as criações da marca Chanel no mesmo endereço).

Cada vez mais Coco era reconhecida por fazer roupas visionarias, e sempre atraia mais consumidores, além de transformar o vestuário masculino em clássicos da moda feminina.

Para comemorar seus 40 anos, em 1923, Coco lançou aquele que seria seu perfume mais famoso, o Chanel N.° 5 (muito bom por sinal). "Uma mulher que não usa perfume não tem futuro", repetia as palavras do poeta francês Paul Valéry . O químico Ernest Beaux usou nada menos que oitenta substâncias para satisfazer as exigências de Chanel e acabou lhe apresentando oito amostras diferentes. A escolhida por Mademoiselle foi a número 5 daí o nome que revolucionou a indústria de perfumaria. Três anos mais tarde, surgia outro ícone da Chanel: o tradicional vestidinho preto de crepe com mangas justas e compridas, que a própria aconselhava todas as mulheres a ter no armário, como garantia de elegância.


E assim foi a vida de uma revolucionaria, Coco é simplesmente incrível!

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